Houve grandes matérias que foram marcantes para a historia da veja. Algumas delas foram:
Torturas: Em sua segunda capa, Veja publicou uma reportagem de capa que desvendava os bastidores da morte de um jovem estudante que se uniu a vanguarda armada revolucionária. Foi capturado no RJ por agentes da repressão, e apareceu morto em um hospital militar. Veja revelou seu atestado de óbito que dizia que ele havia sido espancado até a morte. Essa foi a primeira prova de um assassinato cometido nos porões do regime militar.
Caso Claudia Lessin Rodrigues: A morte de Claudia Chocou o país em julho de 1977, o corpo da moça foi encontrado próximo a praia do Leblon. Ela havia sido atirada dos penhascos da avenida Niemeyer, dentro de um saco plástico cheio de pedras. Foi apontado como suspeito o milionário Michel Frank, que negava a ligação com o crime. Veja revelou que na noite em que morreu, ela participava de uma orgia com cocaína na casa de Frank. O rapaz confessou o crime para um médico que foi entrevistado por Veja, que viu a moça morrer de overdose e descontrolado, tentou sumir com o corpo, jogando-a no mar.
Adeus a uma estrela: em 82 a cantora Elis Regina morreu vítima de um explosivo coquetel de uísque com cocaína. Muitos jornais tiveram acesso ao laudo necrológico, mais diante da comoção nacional muitos se calaram á respeito. Veja tomou outro caminho e descreveu de forma clara a causa da morte da cantora.
O Poeta e a Aids: Poucas capas de VEJA despertaram reações tão viscerais quanto a luta de cazuza contra a aids. O cantor deixou ser fotografado desfigurado pela doença. A chamada principal chocou pela sua crueza “uma vítima de aids agoniza em praça publica”, mais ajudou o país a se conscientizar e falar sem rodeios sobre esse assunto.
O impeachment de Fernando Collor: No início dos anos 90 VEJA publicou uma entrevista espantosa de Pedro Collor, irmão do então presidente. Pedro confirmou a revista que Paulo César Farias, o PC havia montado uma grande rede de corrupção com conhecimento do presidente. Segundo Pedro PC tomava dinheiro de empresários interessados em negociar com o governo, ficaria com 30% do arrecadado e repassava o resto ao presidente.Logo nas semanas seguintes, várias provas do envolvimento do presidente com a corrupção surgiram e a maior parte delas foram publicadas com exclusividade pela Veja.
A morte de Ayrton Senna: Na 7ª volta do grande prêmio de 94 Senna perdeu o controle de sua Williams.
Coube a Veja revelar em 95 as causas da maior tragédia da história do esporte brasileiro. A coluna do remendada dia antes se rompeu no meio da manobra. Senna chocou-se violentamente contra um muro de proteção, a 216 KM por hr.
Coube a Veja revelar em 95 as causas da maior tragédia da história do esporte brasileiro. A coluna do remendada dia antes se rompeu no meio da manobra. Senna chocou-se violentamente contra um muro de proteção, a 216 KM por hr.
Pegamos o juiz ladrão: Em 2005, Veja mostrou que juiz de futebol não era uma invenção de torcedores frustrados, Edilson Pereira de Carvalho, árbitro credenciado pela Fifa, a entidade máxima do futebol, foi flagrado em conversas telefônicas nas quais se dispunha a alterar resultados de jogos do Campeonato Brasileiro de 2005 em troca de dinheiro. O pior é que ele não era apenas um falastrão: cumpria o prometido. Muitos dos jogos apitados por Edilson foram decididos em lances polêmicos, com participação direta do árbitro. Com a revelação de VEJA, Edilson foi afastado para sempre dos gramados. O presidente da comissão de arbitragem da Confederação Brasileira de Futebol, Armando Marques, ficou com cara de tacho, sem saber como se explicar. A solução foi anular todas as partidas apitadas pelo juiz ladrão e obrigar os times a disputar os jogos novamente.
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