terça-feira, 18 de novembro de 2008

Trabalho Regimental das Matérias de Linguagens Midíaticas e História da Comunicação.

Meio de Comunicação = Revista
Apresentação

Nosso trabalho é sobre a Revista Veja, é nós escolhemos essa revista pelo simples fato dela ser a mais importante do País e por estar completando 40 anos agora em 2.008.
O nosso objetivo é mostrar o lado bom da Veja, destacando sua importância na vida do cidadão.

História da Revista no Mundo.


A primeira revista surgiu na Alemanha, em 1663, e possuía um nome tão comprido, que foi difícil ser encaixado na capa: Erbauliche Monaths-Unterredungen, algo como "Edificantes Discussões Mensais".
Foi na Alemanha, que há quase 200 anos antes da publicação pioneira, o artesão Johannes Gutenberg, criou a impressão com tipos móveis, técnica usada até o século XX para imprimir jornais, livros e revistas. Com a
invenção de Gutenberg, panfletos que podiam, por exemplo, trazer relatos sobre uma importante batalha passaram a ser publicados em intervalos cada vez menores, tornando-se
o início das primeiras revistas dignas desse nome, um meio-termo entre os jornais com notícias recentes e os livros.

Além da Erbauliche alemã, outros títulos apareceram aindano século XVII, como a francesa Le Mercure(1672) e a inglesa The Athenian Gazette (1690).Nessa época, as revistas abordavam assuntos específicos e pareciam coletâneas de textos didáticos (livros). No início do século XIX, começaram a ganhar destaque títulos sobre interesses gerais, que tratavam de entretenimento às questões da vida familiar.
História da Revista no Brasil

O meio de comunicação revista surgiu no Brasil no final do século XIX, a partir dos almanaques e da imprensa jornalística e procurava incorporar literatura, notícias, humor, recreação e críticas sociais. É no período de temas familiares que surge a primeira revista feita no Brasil: As Variedades ou Ensaios de Literatura, criada em 1812, em Salvador, com temas que pareciam eruditos. Em 1839, nasceria a Revista do Instituto Histórico e Geográfico Brasileiro, incentivando discussões culturais, sendo ela a revista mais antiga ainda em circulação no Brasil



Em 1904, surge a Revista Cultura e mais tarde aRevista Ilustrada, com o destaque para o uso de imagens, onde o texto não tinha tamanha importância.
Foi na década de 60 que as revistas brasileiras enfrentaram seu primeiro grande desafio com a Guerra do Paraguai, que teve sua cobertura publicada na Semana Ilustrada, de Henrique Fleuiss. Ao mesmo tempo deste desafio surge um novo gênero: a fotorreportagem. Repórteres de última hora, criam esse gênero,sob a forma de textos curtos que acompanhavam as imagens.



Em 1928 surge a Revista O Cruzeiro que foi a principal Revista ilustrada brasileira do século XX. Começou a ser publicada em 10 de novembro de 1928 pelos Diários Associados de Assis Chateaubriand. Foi importante na introdução de novos meios gráficos e visuais na imprensa brasileira, citando entre suas inovações o fotojornalismo, nos anos 40 e 50, cobrindo o suicídio de Getúlio Vargas em agosto de 1954 a revista atingiu a impressionante tiragem de 720.000 exemplares.

Já em 1952, surge a concorrente Revista Manchete sendo
considerada a segunda maior revista brasileira de sua época.
A Manchete atingiu rápido sucesso e em poucas semanas
chegou a ser a revista semanal de circulação nacional maisvendida do país, destituindo a renomada revista “O Cruzeiro”.
Anos mais tarde, em 1966, surge a Revista Realidade,
lançada pela editora Abril, trazendo consigo um novo padrão
de reportagem para o país. Em sua fórmula, a revista refletia a inquietação cultural e os costumes dos anos de 1960, repercutindo novos padrões de comportamento. Não economizava espaço. Suas reportagens eram fluviais,
exaustivas, e os textos, elaborados com esmero literário.
Realidade fez capas notáveis. Encarou temas melindrosos
como a maconha, o clero de esquerda, o racismo e o movimento estudantil que crepitava as ruas.
Ao mesmo tempo impulsionada e influenciada pelas manifestações políticas e de contracultura do fim da década de 60, a revista também sofreu com a repressão da ditadura militar que na época se consolidava no Brasil.
Logo após essa época várias revistas especializadas começaram a surgir, nasce também um novo gênero: a reportagem de serviço:
As revistas passaram a ser mais direcionados como a Quatro Rodas dedicada ao leitor interessado em veículos, a Placar dedicada ao esporte, Claudia e Marie Claire direcionadas ao público feminino, dentre outras.


Porém, a reportagem consagrou-se mesmo nas revistas de informação. Por exemplo, a Revista Veja, que apresentou ao leitor coberturas exclusivas e mudou a história da imprensa brasileira, com parte de sua trajetória retratada pela reprodução de capas marcantes.



História da Editora Abril

Fundado em 1950 por Victor Civita como Editora Abril, o Grupo Abril é hoje um dos maiores e mais influentes grupos de comunicação da América Latina. Ao longo de sua história expandiu e diversificou suas operações, e hoje fornece conteúdo de qualidade em multiplataformas. A Editora começou com a publicação O Pato Donald num pequeno escritório no centro de São Paulo. Ao todo, tinha meia dúzia de funcionários. Victor Civita chamou a empresa de Abril porque na Europa esse mês dá início à primavera. "A árvore é a representação da fertilidade, a própria imagem da vida. O verde é a cor da esperança e do otimismo."



No fim da década de 1950, a Abril começou sua grande transformação. Nos anos seguintes, atrairia os profissionais mais talentosos do país e investiria em treinamento e tecnologia, inaugurando uma cultura jornalística brasileira em texto, fotografia, edição e produção.
Em 1960, num empreendimento inovador e ousado, Victor Civita resolveu publicar obras de referência em fascículos. Foi um fenômeno editorial. O conhecimento antes restrito às bibliotecas e livrarias chegava às bancas. Ao mesmo tempo, o crescimento da família Disney e o lançamento de Zé Carioca, em 1961, estimularam os quadrinhos nacionais. Recreio, lançada em 1969, levou mais adiante a proposta de educar divertindo com suas histórias e atividades. Circulou por 12 anos e em 2000 foi relançada com uma proposta editorial atualizada. Atualmente a Editora Abril publica mais de 30 títulos infanto-juvenis e cerca de 20 edições especiais infantis por ano.



Funcionárias da Divisão de Fascículos embalam Os Cientistas, em 1972.

A Abril esteve presente nas principais transformações da sociedade brasileira. O crescimento do turismo e da indústria automobilística, por exemplo, fez nascer Quatro Rodas, Guias Quatros Rodas e Viagem e Turismo. Futebol e sexo ganharam revistas sobre o assunto com Placar, Playboy, Vip e Mens Health.
E a Revista Veja, hoje a maior revista do país e a terceira maior revista semanal de informação do mundo, foi responsável por algumas das melhores reportagens publicadas na imprensa nacional.
Para continuar na liderança, a Abril diversificou sua atuação. Investiu em televisão e internet. Colocou no ar a TVA, TV digital, internet em banda larga e Voip e a MTV, com programação de qualidade dirigida ao jovem. Na internet, a primeira iniciativa foi o BOL, Brasil On-Line, lançado em 1996 e logo incorporado ao UOL. Em 1999 foi lançado o Ajato, provedor de internet em banda-larga. Hoje a Abril possui mais de 70 sites e todos podem ser acessados por intermédio do PortalAbril,http://www.abril.com.br/ . A educação, cada vez mais importante na era do conhecimento, é também uma das áreas de negócio da Abril. Com a aquisição em 1999 de parte das Editoras Ática e Scipione e em 2004 da totalidade das ações, lidera o mercado brasileiro de livros escolares com 25% de participação do mercado.


A Abril continua em plena transformação e, com o habitual pioneirismo, anunciou a sociedade com o grupo de mídia sul-africano Naspers, em maio de 2006, que passou a deter 30% do capital do Grupo, incluindo a compra dos 13,8% que pertenciam aos fundos de investimento administrados pela Capital International, desde julho de 2004.
A liderança que exerce no mercado e os impressionantes números comprovam que o sonho de Victor Civita era um grande negócio. Hoje a Abril publica mais de 300 títulos, que chegam a 22 milhões de leitores. A Gráfica utiliza processos digitais e imprime cerca 350 milhões de revistas por ano. Com todos os seus sites, atinge cerca de 100 milhões de page views e 8 milhões de visitantes únicos todos os meses e os jovens espectadores da MTV passam de 9 milhões ao mês. As editoras Ática e Scipione produziram mais de 4.000 títulos e vendem 37 milhões de livros por ano.
Palavras de Roberto Civita – Presidente da Editora Abril.

Ter 58 anos hoje, no momento em que o mundo muda segundo a segundo, é para a Abril uma grande vantagem. Os princípios que orientaram a construção da empresa e seu caminho até aqui continuam sendo a nossa base, e deles não abriremos mão nunca. Ética, integridade, compromisso com o país e compromisso com o leitor, mesmo que ele não seja mais apenas leitor fazem parte da cultura que sustenta um grupo de comunicação preocupado em produzir publicações, programas, informação e serviços da mais alta qualidade, sempre.
Nossa missão é contribuir para a espiral ascendente. Vamos criar, reunir, organizar, empacotar e entregar informação e entretenimento de qualidade. Não importa se impresso, se no computador, se em celulares, se na televisão ou em pílulas. Quem está no ramo de comunicações tem que pensar, simultaneamente, em como vai tornar a leitura acessível para seus milhões de leitores (e mais aqueles que ainda não chegaram lá) e, do outro lado, como tornar disponível o seu conteúdo, o conhecimento, em outras plataformas.
Começamos com quadrinhos e fotonovelas, depois, revistas de todos os tipos, enciclopédias em fascículos, livros escolares, vídeos, livros ilustrados, programas de TV, sites e portais, e todo tipo de música. Mas o objetivo é sempre o mesmo: produzir conteúdo útil, fascinante, de bom gosto, inteligente e confiável. Hoje o desafio para quem produz conteúdo é fantástico.
São fantásticas também as oportunidades, como há 58 anos. Acoplado à Internet, o mercado de revistas vai crescer muito na medida em que o Brasil se desenvolve, o número de revistas per capita ainda é muito pequeno. A educação no país começou finalmente a caminhar na direção certa, e as oportunidades nesta área se multiplicam. Como se multiplicam também na área de entretenimento.
Para fazer tudo isso é preciso continuar atraindo, desenvolvendo e motivando os melhores talentos. Vamos continuar investindo nisto, conscientes de que não há forma melhor de manter a qualidade e liderança, ao mesmo tempo em que continuamos contribuindo para melhorar a qualidade de vida de nossos públicos e do país que tanto amamos.

segunda-feira, 17 de novembro de 2008

História da Revista Veja

O Início


Em 1968 a Editora Abril percebeu que havia oportunidade para uma revista que oferecesse reflexão, aprofundamento e síntese a um leitor que já não tinha tempo para digerir toda a informação que recebia.
Surgia a revista Veja com a expressão complementar e leia que vinha acima do título, em letras bastante pequenas como “forma encontrada pela editora para contornar o registro internacional da revista americana look, tendo sido suprimida em 1975”, quando look deixou de circular.
Temia se que o título fosse dar a impressão de que se tratava de mais uma revista semanal ilustrada, mais Victor Civita, fundador da editora e então o seu presidente gostou do nome e ponderou que no Brasil as pessoas usavam muito a expressão: Veja só...,Veja, se fizermos dessa forma”.
Para o lançamento de Veja, mil e oitocentos candidatos de todo o país apresentaram-se para as cem vagas de um curso de jornalismo de três meses de duração.
Um departamento de documentação nos moldes dos que funcionavam nas revistas semanais americanas, o Dedoc, foi criado para apoiar o trabalho dos jornalistas.
Sob a direção de Mino Carta, uma redação de mais de cem jornalistas preparou
treze edições experimentais antes do lançamento que foi chamado de Projeto Falcão, os zeros da revista Veja.



No dia 11 de Setembro de 1968 chegou às bancas o número 1 com 700 mil exemplares
e com a expectativa de vender, a partir dali, uma média de 500 mil por semana..
A partir do segundo número, o projeto se revelou um fracasso. Hoje a maior revista da editora, do país e da América Latina, Veja provocou no início uma hemorragia financeira que chegou a ameaçar a sobrevivência da empresa.
Acostumado a revistas como O Cruzeiro e Manchete, feitas à base de fotografia, cor e generalidades, o público rejeitou o formato severo de Veja e, com o passar do tempo, a expressão "fechar a revista" adquiriu seu pior sentido.
Aos poucos a redação foi encontrando maneiras de transformar a indiferença em interesse, mas a empresa percebeu que não havia mais tempo para esperar a lenta ascensão da vendagem em banca. Roberto Civita, então diretor editorial, que propôs lançar a revista, percebeu que a solução poderia vir da implantação de um sistema de assinaturas. Não existia no Brasil nada semelhante ao que ele vira na revista americana Time, onde estagiou por um ano. Seria preciso começar do zero. Ele acreditava que a combinação de uma grande revista com um sistema de entrega rápido e residencial não podia dar errado.
A confirmação do acerto veio um ano depois, quando as assinaturas chegaram a 50 mil. Hoje são mais de 1 milhão, 80% da vendagem de Veja.
A censura complicou ainda mais a implantação de uma revista que pretendia se diferenciar pelo conteúdo e impôs à redação um inferno cotidiano. Em certos períodos, a direção recebia a lista de
assuntos proibidos; em outros, eles eram comunicados por telefone. Na pior fase, entre 1975 e 1976, tudo o que era publicado na revista tinha de ser aprovado por um censor.


Quando a censura acabou, em junho de 1976, a qualidade da revista melhorou imediatamente.

Estrutura da Revista
A revista aborda temas a respeito do cotidiano da sociedade brasileira e, por vezes, mundial, como política, economia, cultura, comportamento e guerras. Seus textos são elaborados em sua maior parte por jornalistas, porém, nem todas as seções são assinadas. Trata também temas como religião até temas como tecnologia com certa regularidade. A Veja publica todas as semanas dois suplementos regionais: Veja São Paulo e Veja Rio. Periodicamente faz edições especiais e edições regionais, como Veja Belém, Veja Belo Horizonte, Veja Brasília, Veja Porto Alegre.


Pesquisa - Relacionamento c/ Leitor

Opinião dos Leitores:
96% acham imprescindíveis (bastante/muito importante) ler VEJA;
Lêem a revista em 3 dias e em 2h44m em média;
Costumam guardar a revista por 12 meses, em média.

A imagem de Veja comparada aos meios Revistas em Geral, TV, Jornal e Internet:
73% dos leitores reconhecem que os temas em Veja são tratados de forma séria;
65% dizem sentir-se mais inteligente ao ler Veja.

A contribuição de VEJA comparada com Revistas em geral, TV, Telejornais e Programas de atualidades:84% afirma que VEJA ajuda a formar opinião;
82% dos leitores disseram que VEJA possibilita ganhar conhecimento para opinar com outras pessoas;
72% dos leitores diz que VEJA dá idéias úteis e práticas.
Fonte: Pesquisa Research International com leitores 2007

Atualmente
Veja é a 3ª Revista Semanal de informação no Mundo, ficando apenas atrás da Time e da Newsweek.

A única publicação no mundo que tem fechamento editorial na madrugada de sábado. Do total de assinantes, 90% recebem a revista no domingo, por meio da entrega direta.
O Dedoc é o maior banco de dados da América Latina, com um arquivo de 8 milhões de imagens.
· Pelo 7 ° ano consecutivo, considerada o veículo mais admirado do Brasil, no setor de revistas, pelo mercado publicitário.
· Pelo 4 ° ano consecutivo, considerada o melhor veículo do Brasil, na categoria revista de assuntos gerais
· Está entre as marcas mais lembradas do mercado, ao lado de Omo, Coca-Cola e Visa, sendo a Top of Mind no segmento revista.
Fontes: Meio & Mensagem
Revista Propaganda

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