História da Revista no Brasil
O meio de comunicação revista surgiu no Brasil no final do século XIX, a partir dos almanaques e da imprensa jornalística e procurava incorporar literatura, notícias, humor, recreação e críticas sociais. É no período de temas familiares que surge a primeira revista feita no Brasil: As Variedades ou Ensaios de Literatura, criada em 1812, em Salvador, com temas que pareciam eruditos. Em 1839, nasceria a Revista do Instituto Histórico e Geográfico Brasileiro, incentivando discussões culturais, sendo ela a revista mais antiga ainda em circulação no Brasil
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Em 1904, surge a Revista Cultura e mais tarde aRevista Ilustrada, com o destaque para o uso de imagens, onde o texto não tinha tamanha importância.
Foi na década de 60 que as revistas brasileiras enfrentaram seu primeiro grande desafio com a Guerra do Paraguai, que teve sua cobertura publicada na Semana Ilustrada, de Henrique Fleuiss. Ao mesmo tempo deste desafio surge um novo gênero: a fotorreportagem. Repórteres de última hora, criam esse gênero,sob a forma de textos curtos que acompanhavam as imagens.
Foi na década de 60 que as revistas brasileiras enfrentaram seu primeiro grande desafio com a Guerra do Paraguai, que teve sua cobertura publicada na Semana Ilustrada, de Henrique Fleuiss. Ao mesmo tempo deste desafio surge um novo gênero: a fotorreportagem. Repórteres de última hora, criam esse gênero,sob a forma de textos curtos que acompanhavam as imagens.
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Em 1928 surge a Revista O Cruzeiro que foi a principal Revista ilustrada brasileira do século XX. Começou a ser publicada em 10 de novembro de 1928 pelos Diários Associados de Assis Chateaubriand. Foi importante na introdução de novos meios gráficos e visuais na imprensa brasileira, citando entre suas inovações o fotojornalismo, nos anos 40 e 50, cobrindo o suicídio de Getúlio Vargas em agosto de 1954 a revista atingiu a impressionante tiragem de 720.000 exemplares.
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Já em 1952, surge a concorrente Revista Manchete sendo
considerada a segunda maior revista brasileira de sua época.
A Manchete atingiu rápido sucesso e em poucas semanas
chegou a ser a revista semanal de circulação nacional maisvendida do país, destituindo a renomada revista “O Cruzeiro”.
Anos mais tarde, em 1966, surge a Revista Realidade,
lançada pela editora Abril, trazendo consigo um novo padrão
de reportagem para o país. Em sua fórmula, a revista refletia a inquietação cultural e os costumes dos anos de 1960, repercutindo novos padrões de comportamento. Não economizava espaço. Suas reportagens eram fluviais,
exaustivas, e os textos, elaborados com esmero literário.
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Realidade fez capas notáveis. Encarou temas melindrosos
como a maconha, o clero de esquerda, o racismo e o movimento estudantil que crepitava as ruas.
Ao mesmo tempo impulsionada e influenciada pelas manifestações políticas e de contracultura do fim da década de 60, a revista também sofreu com a repressão da ditadura militar que na época se consolidava no Brasil.
Logo após essa época várias revistas especializadas começaram a surgir, nasce também um novo gênero: a reportagem de serviço:
As revistas passaram a ser mais direcionados como a Quatro Rodas dedicada ao leitor interessado em veículos, a Placar dedicada ao esporte, Claudia e Marie Claire direcionadas ao público feminino, dentre outras.
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Porém, a reportagem consagrou-se mesmo nas revistas de informação. Por exemplo, a Revista Veja, que apresentou ao leitor coberturas exclusivas e mudou a história da imprensa brasileira, com parte de sua trajetória retratada pela reprodução de capas marcantes.
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